sexta-feira, 1 de maio de 2009

Bioluminescência

As Atrações - Existem algumas trilhas para que o visitante possa melhor apreciar as suas riquezas florísticas e faunísticas. Dependendo da época do ano, uma ou outra trilha poderá estar ou não disponível.
Cupinzeiros: Constituindo-se numa atração à parte, estima-se que neste Parque exista cerca de 2,5 milhões de cupinzeiros, a maior concentração por metro quadrado em todo o mundo, e alguns podem atingir até 2,1 metros de altura. São nos cupinzeiros que várias aves e pequenos animais fazem seus ninhos, além dos cupins serem a base alimentar dos tamanduás. No início do período chuvoso, apresentam o fenômeno da bioluminescência que consiste na irradiação de luz fosforescente azul-esverdeada, produzida por pequenas larvas de vaga-lumes (Pyreanneus termitilumens), que ali se encontram a procura de alimentos provocando um belíssimo espetáculo. O fenômeno ocorre no início da noite, principalmente quando ocorrem pancadas de chuvas nos dias mais quentes.
Os pesquisadores da USP costumam ir com freqüência a Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no centro-oeste brasileiro, para estudar um fenômento curioso: as larvinhas de uma espécie de besouro luminescente que tem a estranha capacidade de emitir luz verde-amarelada. Essa espécie tem o hábito de viver dentro de cupinzeiros. À noite, as larvas acendem as lanterninhas para atrair suas presas prediletas, como algumas espécies de cupins, formigas e mariposas. "Esses cupinzeiros luminosos podem alcançar até 2,5 metros de altura. As milhares de larvas parecem luzinhas de árvores de Natal colocadas no meio da imensidão do cerrado", compara Bechara. O fenômeno, porém, corre o risco de desaparecer. "Ele está ameaçado pelo avanço da criação de gado e plantação de soja. Em Goiás, por exemplo, vários trechos que chegavam a abrigar um cupinzeiro luminoso a cada 5 metros quadrados simplesmente desapareceram", lamenta Bechara
Bioluminescência no Parque Nacional das Emas
Costa Rica - MS

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